Vitrolinha – balada em família
Foi um sábado especial. Já ia ser bacana mesmo, porque foi o lançamento do vídeo clipe do Will, o famoso pai do Tom, com seu projeto povo do B.E.M., dirigido pela Cia Pavio de Abajour, na super loja de bicicletas Tag and Juice.
A tarde estava daquelas especiais de outono, e o lugar estava super cheio. Eu comecei discotecando o que chamaram de “groove brazuca sambado”. E abusei das brasilidades e outras coisitas, tocando Laranja da China, da Nara Leão, Mesmo que Seja Eu, versão da Marina Lima para o música do Erasmo Carlos, e Spinning Wheel, com a Shirley Bassey.
O garçom foi bem feliz lá na cabine e disse “to adorando”. Se ele ficou assim no meu set, quando o Will entrou ele deve ter ficado felizão.
O Tag and Juice nem tem espaço para dançar, mas a galera levantou do banco com a seleção “tamborzão+electro+reggaeton+nu-disco”.
Ele abriu com uma versão de hip hop do Sharam Jey, Like Nobody Does
Teve Tony Touch com o delicia reggaeton Play that Song
E o auge da festa foi com o MC Federado e o Ah Lelek Lek Lek
O Tom tava junto o tempo todo. Minha mãe durante a semana perguntou se a gente queria que ela ficasse com o Tom, e nós dois respondemos juntos: “não, o Tom vai junto!”. E, tirando a parte que ele queria mexer em todos os botões, ele se comportou super bem (ainda mais porque a gente fantasia que ele ficou mexendo nos botões porque no futuro ele vai ser DJ).
Quase acabando a festa, o Pedro fez o convite para irmos para a casa dele. Eu topei na hora! Passagem rápida ao supermercado pra comprar drinks e guloseimas, e virou uma festa.
Casa de DJ sei bem como é: todos os discos do mundo. E tinha muita gente com disposição. Não demorou muito para a sala virar pista. (mesmo com o Tom dormindo no quarto.) E eu só dancei! Quem ficou lá trocando os vinis foram as super Rafaella Costa e Mari Palumbo, sempre com Aperol, o drink do verão, nas mãos.
Começou com um Ronnie Von de 1967, em uma marchinha, chamada Filha do Rei, mas foi mais empolgação de ver o “pequeno príncipe” todo gatinho na cada do LP, porque a música mesmo não empolgou…
Pra falar a verdade eu só lembro que foi essa que começou, depois eu não consigo mais lembrar a ordem… (também, não ia dirigir mesmo, hehehe)
Mas sei que as DJs tocaram Magical Mistery Tour, dos Beatles
Menina Mulher da Pele Preta
Lembro que a Rafa colocou Sunday Girl do Blondie, tirou, foi vaiada e colocou de novo…
O Simon, Newber, Sato, Biba, Dudu Tsuda, Will, Fernandinho, Naná, namorada, uns amigos que eu não lembro o nome, todo mundo deu uma passadinha na pista…
E eis que adentra pela casa a cereja do bolo da noite: Nina Crintsz! Como uma ironia do destino, seu ditado favorito “nada é tão ruim que não pode ser piorado” resolveu tirar folga, pois ela mesmo irradiava alto astral. E dei um abraço de 5 minutos nela.
O Will, que não é bobo nem nada, sabendo que no sábado eu que tinha acordado cedo pra ficar com o Tom, e que domingo era o dia dele, quando chegou 2h30 pediu para levantarmos acampamento.
E no dia seguinte, passei na horizontal.
OBS: fotos roubadas da Nina, que não bebe ;)