Sem perder a ternura
Hoje seria dia de Recomendações da Casa mas acontece que na sexta nosso gato, o Che Guevara, se foi. E eu não podia deixar de compartilhar com vocês e fazer uma pequena homenagem já que ele fazia tanto sucesso com as pessoas que passavam por aqui.
Acreditamos que resolveu seguir atrás da Flufy que partiu em janeiro.
O fato é que ambos estavam velhinhos. Flufy tinha 15 anos, Che 16, o que equivale a uns 80 anos mais ou menos em idade felina. E para um velhinho desta idade ele estava em ótima forma. Todo pimpão, gostava de dar uns rolês pela vizinhança, simulava caçadas com passarinhos que davam sopa no quintal e todas as manhãs lá vinha ele, miar na porta do quarto à espera de um chamego matinal…
Era bonachão e exibido, sabia que era lindo e fazia poses irresistíveis para as visitas. Durante todo o tempo que abrimos nossa casa para eventos ele era a grande estrela, encantava @ tod@s (até quem não gostava de gatos).
Fotógraf@s ficavam loucos, sempre pediam para fazer algumas fotos dele. Era irresistível, carinhoso, gente boa!
Recebeu esse nome porque o Marcelo estava lendo a biografia do Guevara quando o ganhou, mas gostávamos de brincar dizendo que ele nunca iria dizer hay que endurecer-se seu negócio era mesmo uma ternurinha.
Chegou pequenininho, cabia no sapato do Má, ninguém imaginava que ficaria enorme (quase 8 kilos) e com cara de gato de raça gringo (era vira lata com um quê de persa).
Morreu sem quê nem porquê, de velho, enquanto se refrescava esparramado nas pedrinhas do jardim. Viveu feliz e alegrou muita gente. Era cheio das histórias engraçadas, um companheirão. Deixa uma saudade danada, mas deve estar mais feliz junto com sua companheira Flufy lá no céu dos gatos!
Hasta la vista, Che!